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segunda-feira, 2 de maio de 2016

O circuito cerebral da maldade


Psicopatas têm uma conexão mais “frouxa” entre áreas neurais que processam as emoções, mostra um estudo da Universidade de Chicago. Usando a tecnologia de ressonância magnética funcional (fMRI), a equipe coordenada pelo psicólogo Jean Decety captou imagens do cérebro de 121 presidiários enquanto olhavam fotografias de pessoas sentindo dor em situações corriqueiras, como prendendo o indicador em uma gaveta ou topando a unha do dedo do pé na parede. Eles foram orientados a imaginar aquilo acontecendo com eles mesmos ou com alguém próximo – uma conhecida técnica de mudança de perspectiva que costuma despertar a empatia, isto é, a capacidade de reconhecer e experimentar os sentimentos alheios.

A resposta neural de todos os voluntários foi equivalente quando se imaginaram na situação: foram acionados, normalmente, centros de percepção da dor e das emoções. O resultado, porém, foi diferente quando eles pensaram em outra pessoa. Presidiários que tiveram pontuações mais altas em um teste que avaliava os níveis de psicopatia, aplicado antes do experimento, revelaram menor coordenação entre o funcionamento da amígdala – região crucial no processamento de emoções, principalmente o medo –, e do córtex pré-frontal ventromedial, área com participação importante no autocontrole, na empatia e na moralidade. “Algumas imagens até sugerem que foram ativadas regiões associadas ao prazer”, diz Decety.

Segundo o psicólogo, algumas áreas que se comunicam de maneira menos eficiente na psicopatia “são essenciais para experimentar a sensação de se importar com o outro, característica que parece de todo ausente nos psicopatas”. Decety acredita que em breve estudos com neuroimageamento poderão ser úteis para avaliar a eficácia do tratamento com terapia cognitivo-comportamental (TCC) para a psicopatia. “O fortalecimento das conexões pode ser indicativo de que as estratégias para estimular a empatia estão dando certo”, diz.

Fonte: UOL

O sentimento de culpa diante da tristeza






por

Falar sobre ansiedade, angústia, depressão ou simplesmente uma profunda tristeza me parece mais simples em países desenvolvidos economicamente e socialmente. Falar de tristeza subjetiva em um país onde milhões de pessoas morrem de fome ou perdem um ente querido por conta da violência urbana parece um ato de futilidade.

Muitas vezes, quem padece de uma tristeza existencial ou romântica sofre duplamente. Sofre pelo problema, pela dor em si. E sofre também por se sentir culpado por algo aparentemente menos grave ou importante. Mas não existe dor pequena. Dor é dor. O tamanho da dor depende da natureza e da percepção de cada um. Depende da bagagem de vida de cada um. Depende dos traumas. Depende do nível de cansaço. Sim, sofrer cansa. Cansa muito. Sofrer repetidas vezes pelo mesmo tipo de drama, pelo mesmo tipo de situação repetitiva pode ser uma verdadeira tortura para a alma.

Quando nos deparamos com desafios e problemas novos, instintivamente nos enchemos de energia para transpor a barreira. Para dizer a nós mesmos que arrumaremos um caminho para superar o drama. Quando uma questão começa a se repetir de forma insistente, começamos a perder a força e a vontade de resolvê-la. Como já pressentimos de que ela voltará a se repetir outras vezes, num ciclo a moda Prometeu acorrentado, nos sentimos desanimados diante de algo que já esgotou todas as suas possibilidades conosco. É o mesmo que ver um filme insuportável e brutal por 20, 30 vezes, enjoando, vomitando e chorando nas mesmas cenas.

Vivenciar o mesmo drama inúmeras vezes não nos torna mais aptos para enfrentá-lo. Muito pelo contrário. Cria uma saturação, uma espécie de reação alérgica que se torna cada vez mais forte e feroz a cada regresso. Os velhos antibióticos já não funcionam mais e o pavor da antecipação de novas situações similares nos tira a coragem para superar. Mas por que perdemos esta coragem? Sou leiga no tema . Falo baseada por experiências vividas e presenciadas. Creio que perdemos a vontade de superar porque sabemos que após a superação virá um período de calmaria. E logo em seguida, uma nova crise. Ao não desejarmos a superação, não estamos buscando o sofrimento. Muito pelo contrário. Não queremos superar para não entrarmos em um novo ciclo de desespero e frustração ainda mais intenso e perturbador do que o anterior.

Falar de amor, vida a dois, insatisfação na carreira, decepção com os amigos e parentes é algo muito complicado em uma sociedade como a brasileira. Sim, parecemos fúteis, as pessoas mesmo sem querer nos julgam e nós mesmos nos julgamos.

O Brasil é terra hostil para os deprimidos, para os românticos incorrigíveis, para os atormentados existenciais. Se acusam a neve e as baixas temperaturas de promotoras da depressão em países frios, o sol quente, os dias claros e o povo sempre sorridente mesmo com tantas mazelas sociais pode ser o mais nefasto cenário para quem padece dos males da alma.


© obvious: http://obviousmag.org/cinema_pensante/2015/04/-o-sentimento-de-culpa-diante-da-tristeza.html#ixzz47Xm1fPpj






 Por Vironika Tugaleva


Minha viagem pelas profundezas do ódio, do sofrimento suicida e da luta pela auto-aceitação me ensinou que o amor próprio não é apenas uma hortelã que decora o jantar . Ela é uma parte essencial para sermos pessoas felizes e saudáveis.

Quando não nos cuidados, seja em qual esfera de nossas vidas for, aparecerão sintomas perigosos que, em algum momento, não poderão mais ser ignorados.

O primeiro passo para superar qualquer tipo de sofrimento é a auto-consciência e é nisso que eu espero que a lista a seguir possa te ajudar.

Se você está exibindo qualquer um dos cinco sinais de falta de estima dos listados abaixo, eu espero que você separe um tempo depois de ler este artigo, e busque se reconectar com a pessoa mais importante em sua vida: você.
1. Você sente ciúmes da felicidade, do sucesso e dos relacionamentos das outras pessoas

Quando uma pessoa está bem consigo mesma, ao deparar-se com alguém que tem coisas que ela deseja, a reação tende a ser de admiração e respeito. Arregalam-se os olhos e a atenção fica toda voltada para alguém que conquistou algo desejável e tem muito a ensinar. Olhamos essa pessoas como uma inspiração a ser seguida.

Entretanto, quando a pessoa tem a estima baixa, ao ver alguém que possui qualidades que ela deseja (ou pensa que deseja), a reação é de ciúmes, sentimento de injustiça (como se todo mundo tivesse o que ela quer, menos ela) e até mesmo raiva.

A sensação de ciúme pode ser tão intensa que pode se transformar em ódio e a pessoa pode ter vontade de destruir o que o outro tem. Mas, na verdade, todo esse ódio está em si e em sua cegueira para enxergar seus próprios potenciais.

PS: um pouquinho de ciúme é saudável, a falta de respeito e amor próprio reside na intensidade.

2. Você mente mais do que deveria

Aqueles que cronicamente usam de mentiras para mascararem suas realidades muitas vezes estão buscando a aprovação e a aceitação dos outros.

Quando a pessoa está bem, a aceitação e a aprovação das pessoas estão constantemente acessíveis, pois elas vem de dentro e, mesmo que a pessoa ouça algo que não é tão legal, no fundo ela sabe que tem valor e que, se for o caso real, pode melhorar porque quer. Em um estado de auto-julgamento negativo, no entanto, a pessoa sente pouca aprovação e sua mente está subconscientemente se apegando a qualquer informação que possa “valorizar” um conceito pessoal com uma “pequena” mentira. Ou seja, enfeita-se o externo, mas o interno não se aceita.

Agindo assim, você pode perder sua integridade em troca de algumas sobrancelhas levantadas. Mas não se preocupe, esse padrão é facilmente corrigido e não tem que se tornar patológico! Preste atenção a quem você realmente precisa agradar!
3. Você acha difícil se exercitar, comer bem, ou quebrar maus hábitos

Quando você ama alguém, você não quer machucá-lo.

Você nunca coloca cigarros ou rosquinhas na boca do seu bebê recém-nascido.

Você nunca priva o seu cão de estimação de sua caminhada diária. (espero)

Quem se ama, sabe que é necessário parar e se envolver nos rituais diários de alimentação e cuidados com suas mentes e corpos. Estes rituais são conseqüências naturais da bela amizade consigo mesmo.

Se você achar que é difícil cuidar de si mesmo, talvez você precisa ter um momento para se apaixonar por si mesmo. Quem se ama, se cuida.
4. Você só se sente feliz quando tudo está indo bem.

Isto pode parecer uma coisa perfeitamente normal. Por que você seria feliz quando as coisas não estão indo bem?

Acontece que isso é exatamente o que acontece com as pessoas que tem uma estima boa.

Pense na sua vida como uma aventura. Se você é louco por seu parceiro de viagem, o avião pode atrasar e a comida pode ter gosto de papelão e você ainda vai aproveitar. Você vai dar risada falando sobre isso. Por outro lado, se você está entediado ou insatisfeito com seu companheiro, essas pequenas coisas vão te deixar louca.

Esse é o poder de um relacionamento amoroso consigo mesmo. Quando as coisas ficam difíceis, você pode rir, dar de ombros e até se alterar um pouco, mas depois tentará novamente. Quando as coisas ficam realmente difíceis, você sabe que levará algum tempo para processar, e assegurar-se de que tudo vai ficar bem, mas vai ficar.
5. Você está se “incomodado” por exibir qualquer um dos sinais acima

Se você está se sentindo vergonha ou temor por ter se visto como uma pessoa sem amor próprio, isso é um sinal infalível de que você já está se julgando.

Aqueles que estão com estima baixa geralmente são especialistas em estabelecer normas para si. Eles se medem em números e expectativas. Quando eles descobrem que eles não estão estão atingindo esses alvos (muitas vezes irrealistas), ficam cabisbaixos e desgostosos.

Eu sempre digo: o auto-aperfeiçoamento sem auto-amor é como construir uma casa sobre a areia. Você pode construir e construir, mas sempre vai afundar.

Você precisa construir uma base de auto-aceitação incondicional sob essas realizações e expectativas.

Eu me considero uma sobrevivente da terrível doença da falta de amor. Entretanto, depois que eu estabeleci um relacionamento comigo mesma, eu vi a minha relação com o meu corpo, minha mente, minha família, meu parceiro, meu passado – com tudo e todos os outros – melhorar drasticamente.

Vivemos em uma época onde todo mundo está sempre tentando corrigir seus próprios erros, mas se esquecem de que a coisa mais importante que podemos sempre corrigir é a linha de comunicação entre o nosso coração, nossa mente e nosso espírito.

Agora, sobre a você. O que você vai fazer para se amar mais?

Ler mais: http://www.contioutra.com/5-sinais-de-que-voce-nao-se-respeita/#ixzz47XjV4tFL

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Por: Susana Krauss

De acordo com um novo estudo publicado no Journal of Family Psychology, quanto mais os pais batem nos filhos maior a probabilidade destes os desafiarem e de no futuro aumentarem os comportamentos anti-sociais e níveis de agressividade, assim como problemas mentais e cognitivos.

Investigadores analisaram 50 anos de pesquisas sobre o efeito de bater numa criança, com base em dados recolhidos em 160 mil crianças.

Esta nova pesquisa focou-se nas palmadas ou estaladas e não em comportamentos abusivos. "O estudo demonstrou que quando os pais batem nos filhos com o intuito de os disciplinar, essa atitude não traz fatores positivos no comportamento da criança, como ensinar-lhe uma lição", revela Elizabeth Gershoff, professora de desenvolvimento humano e ciências da família da Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Apesar das pessoas pensarem que dar uma palmada e abusos físicos são conceitos completamente diferentes, a verdade é que esta pesquisa revelou que os efeitos na criança são os mesmos.

Outra das conclusões revela que os adultos que levaram umas palmadas dos pais em criança, continuaram a fazê-lo na idade adulta com os seus próprios filhos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, 81% dos pais considera que uma palmada é apropriada numa determinada situação.

"Esperamos que com este estudo, os pais pensem em formas alternativas e positivas de disciplinar , sem ser através da palmada", conclui Elizabeth Gershoff.

Fonte: Sapo

Como nosso cérebro reage depois de um término?


Por Daiana Geremias

A não ser que você seja uma pessoa extremamente evoluída emocionalmente e que, como se não bastasse, tenha namorado alguém assim também, o fim de um relacionamento é quase sempre traumático, mesmo quando imaginávamos que a relação estava prestes a acabar. Não importa se é por falta ou excesso de amor, se é por uma questão de fidelidade ou comodismo, ver o fim de nossa história romântica faz com que a gente se sinta péssimo.

Nessas situações de rompimento, especialmente pela ótica da pessoa que leva o famoso “pé na bunda”, o cérebro age de uma maneira específica, dentro do que alguns pesquisadores chamam de “paixão reversa”.
O vício do amor

Mesmo quando não é correspondido – e especialmente antes de sabermos disso –, o amor nos faz mais felizes, mais bobos, mais sorridentes e alegres. É uma droga, portanto, que afeta até mesmo nossos batimentos cardíacos e faz com que nosso cérebro libere substâncias capazes de nos deixar eufóricos – é difícil não “viciar”.

Depois de um tempo ao lado da pessoa amada, seu corpo se acostuma a sentir todos esses efeitos prazerosos. Eles diminuem com o passar do tempo, mas, se a relação acaba, seu cérebro entra em pane e fica obcecado tentando sentir de novo a mesma emoção do início do namoro. Essa vontade absurda de experimentar a “droga” novamente e a noção de que a realidade é diferente nos coloca, literalmente, em um estado de pane mental e emocional.

Nesse sentido, tudo o que nos lembra da pessoa (fotos, músicas, cheiros, lugares) acaba ativando nosso mecanismo cerebral de recompensa, que é a mesma área que se liga em usuários de drogas, especialmente da cocaína e da nicotina. E, olha só, é a mesma área que brilha como fogo quando as pessoas estão perdidamente apaixonadas e não conseguem pensar em nada além do ser amado.

Essa região de recompensa, quando está acionada, bombardeia nosso corpo com dopamina, que ativa a nossa vontade de querer sempre mais. O desejo absurdo de experimentar mais dessa sensação nos motiva a procurar coisas que nos deem esse mesmo prazer. No caso de uma relação amorosa, essa “coisa” que queremos de novo é justamente a pessoa que acabou de nos abandonar. Aí complica.

Como você não tem acesso à “droga” em questão, seu cérebro vai continuar importunando a sua vida, de modo que seu sistema de recompensa vai fazer com que você tenha comportamentos realmente idiotas, como encher a cara e ligar para o ex ou sugerir “uma última noite de amor”.

A neurocientista Lucy Brown, que estuda a forma como o cérebro lida com o amor, explica que o término de relações românticas é mais difícil de ser superado porque esse esquema de recompensa do amor acaba comprometendo regiões primárias do cérebro. “Uma rejeição amorosa é uma coisa que muda a vida e envolve sistemas que estão no mesmo nível de sentir fome ou sede”.

Toda essa questão tão intensa nos faz ter sensações físicas e, inclusive, dor. O peito fica mais apertado, o estômago embrulha e, se isso for pouco para você, talvez ainda apareça aquela sensação típica de quando se recebe uma notícia ruim.

Pesquisas recentes revelaram que não é apenas nosso centro de recompensa que entra em pane depois do fim de um namoro. Regiões cerebrais responsáveis por controlar o stress e a nossa resposta à dor física também são afetadas quando um relacionamento acaba. Então, ainda que as áreas do cérebro vinculadas à dor em si estejam “desligadas”, as que lidam com a resposta da dor acabam nos deixando ansiosos da mesma forma que ficamos quando algo muito ruim acontece.

Infelizmente, esse tipo de dor e de sensação horrível pode durar algum tempo antes de você dizer que superou o fim. Se você quer uma estimativa mais precisa, Brown explica que a superação pode demorar de seis meses a até dois anos – nesse meio tempo, o fundamental é evitar as famosas “recaídas”, exatamente como nos casos de usuários de droga.

Ainda que dois anos pareça tempo demais, saiba que esse processo é natural e acontece com a maioria das pessoas. Separações são difíceis porque interferem justamente em um sistema que nos conecta com outros indivíduos. Na tentativa de nos manter unidos, nosso cérebro faz toda essa confusão. No caso de pessoas que querem reatar, esse processo todo é vantajoso, agora, quando a ideia não é voltar à relação, isso dói quase tanto quanto quebrar um osso. Todo dia.

Você deve ter percebido que falamos apenas do lado de quem sofre com o fim do relacionamento, e, nesse sentido, a Ciência só nos prova que a vida realmente não é justa: cientificamente falando, não se sabe quase nada sobre como funciona a cabeça de quem deixa de amar alguém e resolve colocar o ponto final na relação.

Ao que tudo indica, talvez nosso cérebro tenha um mecanismo de “desapaixonamento lento”, que vai enfraquecendo nossas conexões cerebrais aos poucos de modo que, com o passar do tempo, a vontade de ficar com a pessoa simplesmente vai embora.
Tem cura?

Há evidências que nos mostram que o cérebro humano já tenta nos fazer seguir em frente logo depois do fim de um relacionamento. Nesse sentido, podemos nos apegar àquilo que mais nos motiva e nos deixa felizes. Felizmente, da mesma forma que somos inundados por uma sensação de dor e desejo de ter a pessoa de volta, também recebemos estímulos cerebrais para mudar de comportamento.

Parece uma bagunça – e é exatamente isso –, mas nosso cérebro faz tanta confusão assim com uma boa intenção: ele só quer nos ver bem de novo e, por mais que pareça exatamente o contrário, a ideia é regular nossas emoções e, dessa maneira, seguir em frente.

O importante é manter em mente que, apesar de essa recuperação ser demorada, a obsessão romântica eventualmente vai acabar e você vai superar o fim. A dica de Brown é simples: quando seu cérebro trouxer lembranças do ex, em vez de focar nas coisas boas, o ideal é se lembrar apenas das negativas – é cruel, mas é isso que vai acelerar o processo de cicatrização.

“Bondadismo” – A doença do bonzinho


 

“Bondadismo” não é um termo clínico, mas pode ser conhecido também como “Síndrome do Bonzinho”.

Afinal, você anda se sentindo explorado pelas pessoas? Sente que tem dificuldade de dizer “não”, mesmo para quem te faz mal? Caso a resposta seja “sim”, então esse texto poderá te ajudar.

Esse problema é mais comum entre mulheres por serem mais afetivas, e algumas, por terem sido fortemente influenciadas na infância com uma cultura de total submissão por parte do pai e da mãe.

Nos homens, um dos motivos recorrentes é a insegurança que talvez tenha tido sua origem na ausência do pai. Eles não são assertivos, e temem conflitos externos. Por isso aceitam tudo que lhes é imposto.

Não é fácil chegar a conclusão sobre quem pode ou não sofrer de “bondadismo”. E temos que tomar cuidado para não confundir qualidades como generosidade e bondade – pois essas são espontâneas – elas não carregam nenhuma segunda intenção e nenhum tipo de barganha.

A bondade do bonzinho (a) é fruto de uma carência que deseja colecionar amigos e admiradores. Eles usam seus favores para manipular e terem aceitação. Pois sabem que dificilmente alguém terá a coragem de dizer alguma coisa contra sua “boa vontade”.


Algumas características do “bonzinho”:
  • Eles carregam a obsessão de serem reconhecidos como “pessoa boa”.
  • Geralmente são carentes ao extremo e sentem uma necessidade enorme de serem reconhecidos pela “bondade” que praticam.
  • São pessoas um tanto depressivas. O fato de nunca serem tratadas de acordo como tratam os outros, as deixam profundamente tristes.
  • Oferecem-se sem limites, e ficam aflitos para prestar favores mesmo que não sejam solicitados.
  • Se zangam quando as pessoas põem limites em sua bondade.
  • Se magoam e se frustram facilmente. São hiper sensíveis.
  • Eles nunca conseguem dizer “não”, mesmo quando são explorados pelos outros.

6 dicas que podem te ajudar a se livrar desse comportamento auto destrutivo:

  1. O bom senso exige equilíbrio. É necessário que você aprenda a respeitar o espaço e a intimidade das pessoas.
  2. Regra básica: Você só será amado quando desenvolver a capacidade de se amar primeiro.
  3. Nunca preste um favor do qual não tenha sido solicitado. Exceto em situações emergenciais.
  4. Entenda que nem todos gostarão de você. E isso não deve ser encarado como um defeito seu, e sim consequências naturais da vida e questões de afinidade.
  5. Pratique a bondade e generosidade. Mas coloque limites em si mesmo. Lembre-se de que nem todos querem ou precisam da sua ajuda.
  6. Não dê tanta importância aos julgamentos alheios. Aprenda a dizer “não” quando necessário for.

Conclusão:

Lembre-se que até bondade em excesso faz mal, como tudo na vida. Nossa generosidade deve ser fruto de um coração limpo de qualquer interesse ou carência, e deve estar baseado apenas em nosso caráter. Não seja “bonzinho”, seja bom.

Texto Original: Caminhos

7 dicas para quem convive com a Síndrome do Pânico


A síndrome do pânico é um transtorno psiquiátrico que exige diagnóstico exato e tratamento correto. As crises são bastante desagradáveis, e algumas dicas podem auxiliar a complementar o tratamento. Confira as dicas do psiquiatra e clínico geral Cyro Masci:

1. Respire . Durante as crises de pânico a respiração fica bem alterada, o que piora muito o quadro. Inspire lentamente pelo nariz, retenha por pouquíssimo tempo o ar nos pulmões e exale também lentamente pelo nariz. É muito importante que o tempo que o ar sai, a expiração, dure o dobro do tempo que levou para entrar. Se você inspirou, por exemplo, por 2 segundos, a expiração deve durar 4 segundos. Mantenha essa respiração controlada por 30 a 60 segundos. Treine antes das crises.

2. Incomoda mas não mata. Sintomas de pânico são bem desagradáveis, mas não levam a morte. Tenha sempre presente que sensação ruim não significa que alguma doença grave está presente, especialmente depois que algum médico assegurou esse fato.

3. Mude o foco da atenção. Ao invés de ficar focado nos sintomas, procure desviar sua atenção para alguma outra coisa, um cenário, uma foto, ou alguma imagem relaxante que você tenha de algum lugar que conheceu. Ficar prestando atenção aos sintomas só cria mais medo.

4. Não fique muito tempo sem comer. Até mesmo 3 ou 4 horas sem se alimentar pode provocar queda dos níveis de açúcar no sangue e provocar uma crise de pânico. Coma periodicamente, não fique em jejum prolongado.

5. Seja seletivo com as notícias e informações que procura. Não estimule seu cérebro com catástrofes desnecessariamente, por exemplo, com notícias em que você não pode fazer nada a respeito e só servem para colocar seu cérebro em alarme e facilitar mais crises.

6. Restrinja cafeína. Café no máximo 4 ao dia, sendo que o último até as 17 horas, ou você pode provocar insônia. Excesso de cafeína pode, isoladamente, provocar crises de pânico.

7. Não tente guardar tudo na memória. Faça uma lista simples do que tem que fazer durante o dia e vá ticando quando completa. Se não fizer isso, vai criar um senso de urgência indefinido que só piora tudo.

Texto Original: Saudeplena